Em uma feliz saída com meus antigos colegas de colégio, estavam falando de tropa de elite, de que direitos humanos é balela, e de que bandido tem que morrer mesmo.
Eu fiz o Ahn, ahn...
E falaram, ah, é, Nina não é dessas, ela é de humanas.
E é, gente. Poizé.
O problema dessas argumentações imorais é que elas são tão imbecis, tão deglutiveis que todo mundo engole. Daí fica todo mundo sem realmente pensar no que está dizendo e repete, repete e tem seguidores.
As pessoas não enxergam o Outro. Mas elas nem tentam, dependendo do outro:
É bandido, joga no Raso da Catarina, diria uma mulher admirável que conheço. Isola, tira da sociedade. É nordestino, afoga, diria @mayarapetruso.
Isso é tudo farinha do mesmo saco. É por conta de pessoas assim que atrocidades encontram justificativas. É por conta de argumentos desses que matar o Mau é bom, quando ensinaram a nós que matar não deveria ser bom nunca.
Esses silogismos, que encontram força na sua falha, são o que move o mundo atualmente.
Nina, ainda indignada com o que a rodeia.
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