terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cláudios, Ninas, Alines.

Eu já fui vários Cláudios, mas eles já se foram. Eles já não são esse Cláudio, que fala com vocês. Deles eu tirei o que eu sou hoje, mas só parte. Muitas coisas eu deixei para trás. E num futuro, eu não serei mais esse Cláudio. Eu serei outro.

E com essa fala de Cláudio Lira, saí daquela aula outra Nina, certa que em outras Ninas, assim como Cláudio, eu iria me transformar.

Nina, em reflexão a um dos tópicos de Aline.
1. Até sexta-feira.
2. Não me pergunto como estará a minha vida daqui a um ou dois anos.
3. Não me atrevo a pensar a tão longo prazo.
4. Até lá, nem serei mais eu mesma.
5. Penso em como estarei até sexta-feira.
6. É um mistério.

aline

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Wyrd Valentine


She was sharing
Flowers, baloons
Paper-made gifts, smiles,
All over school.


The sun was lighter, because of the cards.
She was thoughtful:
It was Valentine´s day; she had few people to regard
- One less than the year before.


She didn’t bother:
The feelings sang in choir
(Though all messed up) pointing to the cards


That she should write every day non-Valentine,
Until the day they die.
“Are you ok?” “I am fine, I am fine.”


Nina

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Des-existir

Desistir nem sempre é a melhor opção, Lu.
Às vezes nós temos, sim, que abrir mão de certas coisas. Mas apenas quando elas são inatingíveis ou nos são negadas. Quando não existe outro caminho a não ser esquecer.
Porém, enquanto existirem chances, por que desistir? Melhor estabelecer longos prazos. Não ser um semeador, mas um ladrilhador. Pensar por etapas.
Paciência, paciência.

aline, em resposta. http://aarvoreazul.blogspot.com/2009/09/significa-o-que.html

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O primeiro sonho

O primeiro sonho chegou. Por que ontem? Não sei se existe um motivo ou se ele é necessário. Na verdade, já estava demorando.
Minha relação com os meus sonhos é bem interessante. Quando estou confusa em relação a alguma coisa, eles costumam me apontar um caminho.
Dessa vez não foi diferente.
O que mudou? Agora eu estou mais segura do que quero, sei exatamente o que sinto. Fora isso, a minha única certeza é de que outros sonhos como este virão.

aline

domingo, 13 de setembro de 2009

Nem tudo está perdido

Cabeça, mãos, braços, ombros, busto, barriga, quadril e pés. A arte de dominar as parte do corpo separadamente. No rosto, um meio sorriso que confere um ar de mistério. Mais do que técnica, delicadeza. Leveza e sutileza. Sensualidade.

aline, sobre uma paixão

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

E de repente, pai.

Televisão ao domingo. Acordo cedo e leio jornal. Troco uma conversa com o vizinho, repito histórias que sempre contei. Falo de minhas mágoas e de meus risos. Chego em casa, depois do trabalho, e dou um beijo de leve na bochecha da minha esposa. Como o que ela tiver feito, ou o que tiverem feito. Durmo 8 horas por dia para poder estar disposto no dia seguinte. E o segundo beijo, de boa noite, no seu rosto, é o último.

Lucas.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

No meio termo

"Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." Apocalipse 3:16.

Existem coisas que podem acontecer com muita facilidade. É como cair após se jogar de um precipício, enquanto evitá-las exige o esforço de uma escalada. Estar no meio da montanha, lutando para não cair, é o meio termo que eu sempre detestei. E é onde me encontro, brigando contra a minha própria impulsividade, que me faz ter vontade de abrir os braços e ignorar o que pode acontecer quando eu chegar lá embaixo.

aline