"Ninguém conhece essa dor de escritor, Cristina. A gente passa três madrugadas. A primeira é sentindo uma dor por não sei quem, ou não sei o que. Aí vem a segunda madrugada que ainda dói e que você sente que precisa escrever pra expurgar isso. E vem a terceira, que a gente rasga quatro blocos inteiros porque acha que ninguém vai entender o que você está sentindo, naquelas palavras. Quando você finalmente acaba essa codificação de sentimento em um pedaço de papel, você mostra pra alguém. Alguém querido. Aí vem essa pessoa e fala: 'Tá bom'. Ou ainda 'tá ruim'. Caralho, literatura não é comida. Eu não quero saber se tá bom ou se tá ruim, eu quero saber se doeu".
Lucas, numa conversa de seu eu-escritor com seu eu-leitor.
me identxifiquei.
ResponderExcluirmelhor post.
aline
foda. é bem isso.
ResponderExcluirEu achei bom, esse texto. =P
ResponderExcluirTali.