quinta-feira, 16 de julho de 2009

abstinência alcoolica

Tira a mão de mim! Já te falei nãoseiquantésimas vezes que preciso de uma porra dum espaço! Quero respirar, me deixa! Não suporto te ver plantado tal qual uma sequóia bem em minha frente. Quero passos largos, abrir os braços, me sentir livre. Para de tolher meus instintos. Já chega! Não põe mais esses olhos de reprovação sobre as minhas atitudes. Eles não me importam, seu puto! Caralho, que inferno, para de agir assim. Eu sei que posso estar fazendo muito mal a ela, mas to pouco me fodendo pra isso. Aliás, tô sim. Tô me divertindo com isso, saca? Sexto sentido não falha, amigo, ou ela ou eu. E, claro, vou me livrar daquela vadia tão logo a poeira abaixe. Não me toca! Vai se sujar de sangue. Róseo. Vermelho. Rubro. Púrpura. Escarlate. Quase intenso. Ainda vivo. Tô te protegendo, entende? Não te quero envolto nessa teia. É coisa minha.Você me conhece, sabe que preciso mastigar cada mazela. Sangue é bom, revigora.Tá, tá. Não fica mal, meu velho! Falo montes de merda, eu sei. Mas eu gosto de você. Gosto mesmo. Você não entende o corpo quente, mente sã, meu lema. Eu compreendo você. Vou refletir melhor sobre isso, cacete. Culpa sua, seu maldito filho da puta. Traz mais um copo. Vamos beber até cair. A noite é longa. Vingança? Ah, sim. Penso nisso amanhã. Tu é foda, cara. Dá cá um abraço. Garçon, aquela que desce redondo!


Tali: não bebe, não fuma e não dança.

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