terça-feira, 30 de junho de 2009

A triste história da menina que se chamava Tréia.

Era uma vez uma menina que se chama Tréia. Sem brincadeira. A mãe dela conseguiu ser assim, tão estúpida. Por falar nisso , por que sempre culpam a mãe, e não o pai, pelos nomes horrorosos que colocam nos filhos? Acho que é uma questão machista mesmo. Ou porque mães é que compram aqueles dicionários de nome, não sei.

O que importa é que o nome da menina era Tréia. Quando tinha 5 anos, ela ganhou seu primeiro apelido: diarréia. Todos riam da pobrezinha. Já não bastava o nome, ela ainda usava trancinhas e um vestido quadriculado todo dia, mesmo quando não era São João. Isso também virou motivo de chacota, principalmente no dia de réveillon. Ela era o único ponto quadriculado no meio de tantos brancos na câmera panorâmica da Tv Globo. Até Pedro Bial tirava onda da menininha.

Quando fez seus 15 anos de idade (e 10 de vítima de chacota) fugiu de casa e montou uma barraca de cachorro-quente que fez muito sucesso; tanto que virou uma rede de Fast Food. Aí ela, inteligentemente, batizou o lugar de Tréia’s Burgue. Depois disso, faliu em uma semana.

Ela notou que todo o azar e todo o agouro que a perseguia era por causa daquele maldito nome. Não importava o que ela fizesse, o nome ia de encontro a ela. Então ela resolveu que ia mudar. Sabia que o mundo girava e que o mundo é uma bola. Pintou o cabelo, se valorizou, foi pra academia, malhou, malhou e mudou o seu nome no cartório para Zefa. Desde então, Zefa nunca mais foi Tréia. E nada melhor pra eu estrear um blog, do que contando a estória da “Ex-tréia”. Uma feliz ex-tréia pra você também :D.

Lucas/Chu.

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